terça-feira, 27 de setembro de 2011

BULLYING GOSPEL

Estive lendo uma matéria sobre bullying nas igrejas, e achei interessante, porém muito amável a abordagem que a autora psicóloga fez da mesma. No entanto gostaria de expor minha experiência pessoal e do que já vi em outras igrejas.



Já fui vítima de zombarias e escárnios da parte de irmãos na igreja. Pessoas que por diversão e prazer, se alegram em fazer de uma falha ou aspécto físico de uma pessoa motivo de piada para os outros. Por várias vezes recebi de meu pastor na época críticas que se tornaram comentários constantes do fato ou condição ocorrida, e com isso não foi poucas as vezes em que senti-me reprovado, incapaz, desabilitado, oprimido e envergonhado com as circunstâncias em que fui exposto, que na sua maior parte foram públicas. Isso também contribui para a falta de respeito na comunidade, pois é impossível deter os comentérios que vão surgindo a seu respeito. Mas com o passar do tempo, me tornei um grande zombador e escarnecedor de pessoas, muitas vezes estimulado pelo "meu lider", se assim podemos considerar. O fato é que "as más conversações corrompe os bons costumes" já dizia o apóstolo Paulo. E com a liberação partindo de uma liderança para tecer comentários entre os obreiros e da própria membresia, fui me tornando cada vez mais pior e carnal, ao ponto de apelidar, criticar, zombar, fazer piadas, criar charges entre outras coisas. Amigos, companheiros, membros e família; ninguém fica de fora! E o pior, deste ministério em que fiz parte, a maioria dos pastores e obreiros são assim, praticantes do bullying.





O maior malefício desta prática, é que gera um vício e você se torna cada vez mais envolvido com essa prática, por várias vezes vi e ouvi Deus cobrar uma posição, mas a carnalidade fala mais alto!





Pude ver de perto esse tipo de hábito, que hoje sei o quanto é diabólico, em outra igrejas que mantenho contato ou que já ministrei. Combater o bullying é nescessário, sabendo que isso é uma incumbência dos educadores, mas não podemos deixar de exercer a responsabilidade de pais que somos e principalmente de cristãos que dizemos ser, a saber, tem alguns "pastores" que não deveriam de estarem no exercício de suas funções sem antes reverem suas condutas. Pois estão sendo ministros e porta-vozes do diabo, causando danos psicológicos em seus membros e envergonhando o Evangelho de Cristo.

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